Eros

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& Psiquê

Meus livros (lidos, lendo, querendo ler), meus projetos inacabados, meus bordados perdidos, minhas poesias, meus amigos poetas, minhas coisas, meus espinhos. Se não gosta de espinhos, não toque! Se quiser tocar, leia-me no Recanto das letras - Yuna.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Continuando...




Quem é Sabrina Taury?



SABRINA eu não sei quem é.
Não sei se é princesa ou sapo.
Não sei se é rainha ou Bobo da Corte.
É uma contradição em pessoa.


Um dia quer a liberdade. No outro quer a prisão.
Um dia quer ser gênio, no outro só quer a ignorância.
Um dia quer ser adulto, no outro quer ser criança.
Um dia quer ser chefe, noutro dona de casa (eu disse isso?! Retire isso!).
Impossível definir. E se alguém disser que pode, estará me ofendendo profundamente. Por que adoro o fato de ser assim, e no outro dia não ser mais.
Faz parte das minhas teorias Sabrinianas...
O mundo está sempre em movimento. Eu estou sempre em mutação.
Pequenas mudanças... de humor, de jeito, de gosto.
Assim vou edificando minhas opiniões.
Aprendi que ter opiniões fortes sobre tudo às vezes te deixa sem argumentos.
Às vezes é preciso ser flexível.

Estou tentando ser flexível com minhas próprias falhas.

Um pouco sobre mim...




Embora o único endereçado a esse blog me conheça quase tão bem quanto a mim mesma, farei esse exercício de autoconhecimento.
                             
      Quem é Sabrina Taury?




TAURY  é o pseudônimo que adotei desde sempre. (Ou era esse, ou era ETROM – assunto para outra hora.) Desde que comecei a usar o computador, desde que comecei a acessar sites de bate-papo. SIM, eu fazia isso. Nos sites da UOl, e na TDF, sempre buscando alguém com quem conversar, com quem me abrir nas horas de solidão. Me dava uma sensação estranha de liberdade,... de poder falar tudo o que eu estava pensando. Era como uma confissão. Mas não era para os ouvidos de um padre. Era como falar comigo mesma. Sempre ouvia os conselhos que eu queria ouvir, mas não tinha coragem de seguir nenhum deles.


E eu era nova, e imatura. Mas sempre acreditei que era mais madura do que todas as outras da minha idade. Hoje acho que isso era uma grande pretensão. Eu não era mais madura do que as outras. Mas ansiava por ser.

É assim que me lembro das minhas primeiras manifestações não infantis. Minha entrada na adolescência. Minha tomada de consciência da vida, dos problemas sociais, das desigualdades e do preconceito.

Foram dias duros, de crescimento e de auto-conhecimento.

Foram dias abençoados por uma presença companheira. Uma mão amiga. Um amigo eterno.

Hoje acordei ...



Hoje acordei com meus espinhos eriçados. Acordei pensando em como seria acordar ao meu lado todos os dias. Às vezes estou macia como pétalas de rosas. Às vezes estou ouriço.

É preciso aprender a acalmar esses espinhos. Não mirá-los por aí a torto e a direito.

Percebo sempre que preciso de ajuda.

Alguém para acalmar.

Alguém para ouvir.

Alguém para calar.

Alguém para segurar.

Alguém para amar.


Eu preciso de alguém que tenha coragem de amar os meus espinhos.